Naval 1 - Belenenses 1

Naval 1º de Maio e Belenenses empataram hoje a um golo, em jogo disputado na Figueira da Foz, na partida que encerrou a jornada inaugural do campeonato da Liga portuguesa de futebol.
Ainda não foi desta que a Naval conseguiu vencer no seu reduto, datando de 17 de Dezembro de 2006 o último triunfo figueirense no Estádio Municipal José Bento Pessoa, então frente à União de Leiria, por 2-1.
Desta feita, o espectro da derrota até chegou a rondar as hostes locais, já que depois de Fernando ter apontado o golo do Belenenses, aos 80 minutos, o empate surgiu mesmo ao cair do pano, já que o cronómetro apontava 89 minutos quando Paulão igualou a partida.
Depois do equilíbrio registado no quarto de hora inicial, a turma da casa foi-se soltando, aos poucos, avançou no terreno e com o vento pelas costas obrigou os homens do Restelo a alguns cuidados defensivos.
Fruto do sinal mais ofensivo dos donos da casa, ao minuto 21 surgiu uma excelente oportunidade de golo, porém Marcelinho, na "cara" de Costinha, não conseguiu desfeitear o guarda-redes contrário.
De resto, em termos de situações de perigo para as balizas, o sinal mais do Belenenses aconteceu ao minuto 13, com João Paulo Oliveira a cabecear com perigo. Dois remates de Hugo Santos foram a produção dos locais, testando a concentração de Costinha.
Nos primeiros 45 minutos, a Naval, sem ser uma equipa dominadora, foi sempre a formação mais próxima da baliza adversária, rematando nove vezes contra três do adversário, além de conquistar oito pontapés de canto, contra um do Belenenses.
Na etapa complementar, os figueirenses entraram melhor, continuando a exercer uma certa pressão ofensiva, sem que a formação visitante conseguisse sacudi-la.
Jorge Jesus, pouco satisfeito com o rumo dos acontecimentos, não hesitou e, volvidos 10 minutos, trocou Gabriel Gomez e Mendonça por Fernando e Hugo Leal.
Acertou na "mouche" o técnico de Belenenses, já que, primeiro equilibrou as operações e depois viu Fernando inaugurar o marcador num remate executado a cerca de 40 metros, sem que o guardião Taborda esteja isento de culpas.
Com 10 minutos por jogar, pensar-se-ia que os figueirenses já não teriam força anímica para dar a volta ao resultado, tanto mais que o golo adversário aconteceu um pouco contra acorrente do jogo.
Quem assim pensou enganou-se, já que, ao minuto 89, Paulão, no seguimento de um canto, cabeceou para o empate, evitando uma certa injustiça no resultado.

Lusa